Dependência afetiva e criança interior

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Se você reconhece traços de dependência afetiva em sua relação, observa seus comportamentos de controle do outro com receio, na verdade, de perder o controle sobre si mesma, se sente-se demasiadamente apegada a uma relação destrutiva e, apesar de algumas tentativas, não consegue se equilibrar para desistir deste sofrimento, sugiro que olhe para a sua criança interior.

Quem é ela?

Aquela que parou no tempo em que a dor era grande. Abandono, negligência, abuso, traumas, violência, perdas, falta de afeto… algo aconteceu e ela começou a distanciar-se de si mesma para tentar controlar o ambiente em que vivia. Passou a se comportar como a criança boazinha para ganhar migalhas de atenção ou para evitar brigas pelas quais se julgava responsável. Fatores que talvez fossem de pequena relevância, ganhavam grande importância e sua fantasia de criança e o medo ganhava espaço a cada dia. Medo da rejeição e do abandono. Ali ela parou.

Hoje, quando sua dor aparece em relacionamentos abusivos, carrega junto a dor dela e tudo é potencializado. Mas hoje, como adulta, você pode voltar no tempo, encontrá-la em suas memórias, lembranças, recordações e dizer-lhe que você pode amá-la, cuidá-la e que não a abandonará e rejeitará. Comece a cuidar dela enquanto cuida de si. Pouco a pouco a união destas duas faces de si mesma lhe farão mais forte para reconhecer-se como merecedora do melhor que a vida tem a oferecer.

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